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Fabio Frasson

Fabio Frasson
Bacharel em Comunicação Social, Pós-graduado em Marketing e Pós-graduado em Administração Hoteleira

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Política do Poder

O Brasil é um país de muitos partidos, de muitas ideias e de muitos interesses. Ou será que a afirmação correta seria que o Brasil é um país onde a ideia é atender aos interesses dos partidos.

A cada dois anos, novas eleições agitam o cenário político. E em ano de eleição, nada é proposto, nada é votado, nada é resolvido. Até há pouco estavam todos, inclusive o presidente, imbuídos da missão de cabos eleitorais.
Saímos de uma disputa pelos cargos de presidente da república, governadores, senadores e deputados. O final deste ano e o início do próximo (2011) serão dedicados à montagem do novo governo, ao loteamento dos cargos em ministérios, secretarias e estatais, às decisões sobre quem vai presidir o Senado, a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas estaduais. Passado esse momento, serão iniciadas as conversas e negociações acerca das candidaturas para as prefeituras e câmaras municipais, a serem disputadas em 2012. Estas discussões passam a ter maior relevância política do que a função para a qual foram eleitos nossos "representantes".

Em 2012 repete-se a máxima: em ano de eleição nada acontece e após o pleito o que vale é a montagem do novo governo e a decisão sobre cargos e presidência das Câmaras de Vereadores.

No ano seguinte, agitam-se os bastidores para decidir as próximas candidaturas à presidência da república, governos estaduais e Congresso Nacional para 2014.

Em 2014 a saga continua e se repete, ciclicamente.

Pessimista, eu? Talvez. Mas é só observar a voracidade de PT, PMDB, PSB e demais partidos que integram a base aliada do governo para ver se não tenho razão. Ou será que o tal "Blocão", tão falado nos últimos dias, será apenas uma escola de samba no Congresso?

Que Deus nos ajude!

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