Nem bem acabou a eleição, o governo federal já coloca, novamente, suas garras de fora e acena com a volta do famigerado imposto do cheque, a CPMF.
Não precisa ser economista para notar que é a enorme carga tributária, e não a valorização do dolar, a principal causa da falta de competitividade das empresas brasileiras. Afinal, se a moeda americana é quase duas vezes mais cara do que a nossa, por que seria mais barato arcar com os custos da importação de produtos do que comprar direto no Brasil? Pergunta básica, resposta objetiva: IMPOSTO. A voracidade do governo na arrecadação de impostos bate recorde todos os anos; a imprensa noticia, os empresários esbravejam, os trabalhadores se revoltam, os políticos reconhecem que é preciso reduzir a carga, mas..., na "hora H", optam pela conveniência de ter à disposição mais e mais dinheiro.
Dilma disse ontem que não irá enviar ao Congresso um projeto para recriar a CPMF, mas jogou, de antemão, a culpa sobre os governadores, da possível retomada do imposto. É claro que nos governos estaduais o que não falta é vontade.... de ver dinheiro entrando nos cofres. Com apoio de governadores e maioria no legislativo, falta pouco para o brasileiro sofrer mais uma redução no seu, já apertado, orçamento doméstico.
A oposição já mostra-se contrária, é claro. Em nota, Paulo Bornhausen (DEM), diz que "A Liderança dos Democratas na Câmara dos Deputados repudia veementemente a possibilidade de recriação da CPMF, o famigerado Imposto do Cheque (...)". Mas será suficiente?
A sociedade clama por reforma tributária, mas nossos "representantes" esquecem o termo e resolvem reformar apenas o que deveria ficar na história, ressuscitando impostos.
Vamos votar de novo?!
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