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Fabio Frasson

Fabio Frasson
Bacharel em Comunicação Social, Pós-graduado em Marketing e Pós-graduado em Administração Hoteleira

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Minhas Convicções políticas

Há vários anos tenho sido bastante crítico ao PT e, principalmente, ao Lula. Nunca consegui me conformar com sua eleição e, muito menos, com a reeleição. Fui obrigado a "engolir" sua figura patética e cínica, mesmo contra a minha vontade. E temo que, por mais 4 ou (que Deus nos livre) 8 anos, tenha que ver Dilma Rousseff ocupando o mais alto posto político de nosso país.
Mas por que tanta indignação? Por que tanto desprezo? O que me faz olhar para essa gente com tanto asco?
Esta semana parei para fazer uma reflexão. Queria explicar a mim mesmo as minhas razões ou, ao menos, entender a origem de meu posicionamento político.
Lembrei de quando era garoto. Greve no INSS, greve nos bancos, greve nos correios, greve nos hospitais, greve dos professores... quantos problemas as greves geravam para a população que nada tinha a ver com aumento de salários e coisas do gênero. Isso quando ficava só na paralisação. E, de lá para cá, não foi muito diferente. Afinal, não é nada incomum esses movimentos de contestação acabarem em brigas, vidraças quebradas, carros danificados, pessoas machucadas e etc e tal. Ou seja, GREVE, no subconsciente, virou sinônimo de baderna, de coisa ruim, independentemente dos motivos serem ou não justificados.
E quem são os organizadores, responsáveis pelos movimentos? Os sindicatos.
E qual o partido mais associado à imagem dos sindicatos? O PT.
E qual a pessoa mais associada a esse partido? Luis Inácio Lula da Silva, o Lula.

Ainda quando garoto surgiu na mídia o tal Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que desde aquela época é apoiado claramente pelo PT. Não duvido que muitos integrantes do movimento sejam pessoas de bem, que não tiveram oportunidades na vida, que tem vontade e disposição para trabalhar e que só precisam de um pedaço de chão para recomeçar. Mas quem aparece e chama a atenção de todos são os arruaceiros, que olham para o restante da sociedade como inimigos, que tratam justiça social por vingança social, que agem como se os fins justificassem os meios, que invadem e destroem propriedade privada como um bando de bandidos armados e, depois, reclamam por serem assim tratados. Por esses e outros motivos, o subconsciente registrou uma imagem muito ruim associada ao MST.
E quem mais apoiou o MST durante esses 26 anos de existência? O PT.

Lembrei-me também de ter assistido a um comício do então candidato a presidência da república, Fernando Collor de Melo. Fui de curioso. Era muito garoto.
Naquela época, seu maior adversário era um homem de figura "tosca", mal vestido, cabelos e barbas mal cuidados, de voz caricata, que parecia não saber falar direito e que era o símbolo maior do sindicalismo. Aquele que já estava gravado na memória... ligado às greves, ao MST e as coisas ruins... 
Não parecia possível que anos depois aquele sujeito pudesse se tornar presidente do Brasil.
Mas ele aprendeu!
Aprendeu que o marketing é tudo, a começar pelo marketing pessoal.
Aprendeu que cuidar do visual ajudava a criar uma boa impressão.
Aprendeu que quando se comunica é preciso adequar a linguagem e seu conteúdo ao público ao qual se está comunicando.
Aprendeu a dizer o que e como o público quer ouvir: aos pobres, fala em fazer justiça social; aos operários, lembra de quando era sindicalista; aos empresários, fala em crescimento e em reforma tributária (nunca feita); aos banqueiros que tanto criticou e critica quando fala às massas, a benevolência; aos "cumpanheiros", não vi e não sei de nada; e assim por diante.
Aprendeu que, na política, o que mais importa não é o que é, mas o que parece ser. E assim vem conquistando cada dia mais a nossa frágil e carente sociedade com seu cinismo simpático, sua versão moderna da antiga política do "pão e circo", mesmo sem tê-la estudado, pois isso só teria acontecido no ensino médio, antigo 2º grau, o qual ele não cursou. Haja vista o bolsa-esmola (quer dizer, bolsa-família), com mais imagem que dinheiro; o Pac, com mais imagem que obra; a CONQUISTA DA COPA 2014 e das OLIMPIADAS 2016, que Deus proteja os cofres públicos!

Bem... pelo que vimos, no governo, o PT deu enormes exemplos de que aprendeu a trabalhar: mensalão, dinheiro na cueca, dinheiro na meia, quebra criminosa de sigilo bancário, dossiês, etc etc etc, tudo acabando em pizza. E agora, está por um fio de eleger para Presidente uma ilustre desconhecida da população de bem, mas que está longe de ser uma "maria ninguém". Afinal, a ficha criminal que Dilma Vana Roussef Linhares tem não é para qualquer uma.

Ah... lembra da informação sobre marketing pessoal? Quem é que passou por uma cirurgia plástica no final de 2008, quando Lula já começava a dizer a quem quisesse ouvir que ela seria a sua candidata a sucessão? Isso que é planejamento estratégico!

Depois de tanto refletir, entendi o porquê de minhas convicções!



Um comentário:

  1. Parabéns.
    Fico feliz em ver uma posição político-social tão bem expressada e justificada e a qual estou completamente de acordo.

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